O fim de um sonho?

sexta-feira, 30 de julho de 2010

¡Hola! Nosso primeiro post [que se relaciona com a temática do blog]! Eu vou começar com um assunto meio polêmico, a URSS. Se é um bom começo não sei mas que esse blog não está em ordem cronológica, eu tenho certeza. Mas não importa, visto que essa temática é de suma importância pra entender o nosso mundo atual. Hey ho, let's go! Ops, quer dizer, эй эй пойдем [joguem no Google Tradutor/играть Переводчик Google]!



Bom, é quase que impossível falar da URSS sem falar em comunismo. Então vou fazer uma pequena intro[dução]. Karl Marx, um alemão que lidou com tantas áreas que logo pode-se chamá-lo intelectual, criou o comunismo científico, que tem por objetivo igualdade social, onde não haveriam classes sociais, através da socialização dos meios de produção, já estatizados. Basicamente é isso. Mas acho que é importante dizer que Marx só criou a teoria, que tentou ser posta em prática no final do ano de 1917, na Rússia.

Aí que entramos à fundo em nosso tema principal. A Revolução Russa teve duas partes: março de 1917, em que ocorreu a derrubada do czar Nicolau II por causa da insatisfação popular com a exploração sofrida (nada muito diferente do início da Revolução Industrial), onde a gota d'água foi um episódio no qual o czar mandou atirar num grupo de grevistas para conter a revolta. Foi deposto, posteriormente assassinado junto à sua família, e foi instaurado um governo provisório.

Já em outubro do mesmo ano, uma nova revolução foi posta em prática, desta vez derrubou-se o governo provisório pelas mãos da esquerda, liderada por Vladimir Lênin, Grigori Zinoviev e Karl Radek. Apesar de bem-sucedida, ocorreu uma certa rixa entre alas do partido comunista: bolcheviques e mencheviques. Os bolcheviques eram convictos de que só se chegaria ao comunismo de forma violenta. Em contraposição os mencheviques acreditavam numa evolução natural ao comunismo.

Quando houve a ascenção dos bolcheviques ao poder foram postas em prática certas medidas como um tratado de paz com a Alemanha, chamado Brest-Litovski, em que a Rússia abriria mão do controle de alguns países do leste europeu e de algumas partes de seu território. Também ocorreu o confisco de latifúndios e doação dos mesmos ao povo e a estatização da economia. No setor político, um congresso em 1922 fundou a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) em que o presidente e chefe de estado, Lênin, governava efetivamente o poder junto ao Partido Comunista e aos soviets.



Mas em 1924, uma mudança abalou os pilares da recém-formada URSS: a morte de seu líder, Lênin. Começou uma disputa pelo poder, principalmente entre Leon Trotsky e Joseph Stálin. A principal divergência entre eles era como se pensava o caráter expansionista da revolução. Trotsky defendia a expansão do socialista ao mundo enquanto Stálin queria consolidar o socialismo na URSS em um primeiro momento. Stálin venceu por aclamação no XIV Congresso do Partido Comunista e Trotsky destituído se suas funções e exilado no México onde foi assassinado por um espião russo à golpes de picareta [Que horror! Ele merecia mais consideração...]

Nesse ano de 1924 começava um período de terror na vida dos soviéticos que se opunham à Stálin, onde se podia ser torturado e morto, o que ocorreu à aproximadamente 500.000 pessoas. Para seus aliados, a época era de crescimento econômico e cultural, até a Segunda Guerra Mundial, [Que será explic(it)ada (muito bem, espero...) pelo Leonardo]em que a URSS, apesar de ter saído vitoriosa (tomando parte da Alemanha) ao lado dos aliados, teve o maior número de perdas humanas e materiais.

Com a morte de Stálin em 1953 e a ascenção de Nikita Khrushchov, houve uma desestalinização/degelo da URSS em que medidas como a exposição dos crimes de Stálin, a produção de bens de consumo e uma aproximação com outros países foram adotadas. Muitos eventos determinantes ocorrerem no perído de Khrushchov e de seu sucessor, Brejnev, como a Guerra Fria (URSS X EUA) e a Crise dos mísseis de Cuba.

Seu sucessor e último "presidente" da URSS, Mikhail Gorbachev, criou políticas que tantam colocaram fim a Guerra Fria quanto a própria União Soviética, como a Perestroika e a Glasnot, que se transformaram em conflitos nacioanalistas, regionais, étnicos e insatisfação econômica.

E este foi o fim de mais de 70 anos de reinado de um regime que, apesar de opressor, ainda deixa muita gente entusiasmada à lutar pela possibilidade de um mundo igualitário. E no final a prática provou-se bem diferente da teoria.

Hasta Luego!

PS: A Fê resolveu dar sua opinião no blog e disse que eu não coloquei minha opinião nas linhas desta postagem. Se o leitor concordar com ela , comente e até questione sobre minha opinião sobre esse caldeirão "vermelho". Espero que vocês gostem.

O início

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Na minha opinião todo blog tem quer ser iniciado com uma postagem explicativa que demonstre todos os objetivos que tal blog procura cumprir. Então vamos começar, espero que com o pé direito!
Este blog, Conexões históricas, nasceu hoje de uma conversa entre dois amigos: Thays e Leonardo. Ambos acham que vão fazer humanas na faculdade (história e geografia, respectivamente) e ficaram interessados na perspectiva de expor ao mundo sua visão de eventos históricos e geográficos independente da verdade imposta. E nós pedimos que, caso nós cometamos algum erro, visto que nenhuma fonte é 100% segura, que um leitor atento nos corrija. E é isso aí, espero que dê certo e que todos gostem! Minha clássica despedida:

Hasta Luego!